Para o dicionário, luto significa um “sentimento de tristeza profunda pela perda de alguém”. Mas para a Psicologia, o luto tem muitas definições!
O luto para a Psicologia pode ser pela perda de alguém, de algo, de momentos, de oportunidades, de transições, dentre outros.
O luto é um processo que todos nós vivenciamos. Pois, a cada etapa que passamos, passamos também por perdas e lutos.
O tema do luto e morte sempre foi um tabu para a nossa sociedade. Mas, falar sobre morte e perda, nos ajuda a valorizar mais a vida e a viver os momentos criando mais registros de memórias agradáveis.
A perda não é fácil, cada lembrança gera reflexões, sentimentos de melancolia e saudade daqueles que se foram (pessoas queridas, momentos ou coisas).
Geralmente, o luto ocorre em algumas etapas/estágios:
- Negação: ação imediata, tentando evitar entrar em contato com a realidade;
- Raiva: revolta e sentimento de injustiça frente a situação;
- Barganha: fase de “negociação”;
- Depressão: fase de isolamento, melancolia;
- Aceitação: elaboração de forma mais realista e consciente.
Mas claro que cada um elabora esse processo de uma forma única e individual. É possível não passar por todos esses estágios, assim como, a duração de cada estágio também pode modificar de pessoa para pessoa.
Lidar com o luto, não quer dizer que iremos negá-lo ou que iremos fingir que ele não existe. Pelo contrário, é aprender a aceitar essa perda e a se adaptar a ela. Para isso, não existe regra, pode durar 1 mês, 6 meses, 1 ano, 5 anos, depende de cada um!
Então, o importante é: reconhecer ele, valorizar ele e elaborar ele!
Para isso, a psicoterapia pode auxiliar – e muito!