Você sabia que a psicologia pode auxiliar os pacientes em estado terminal? Vamos falar sobre o que é a terapia da dignidade.
O “estado terminal” é considerado quando todas as possibilidades de tratamento já foram realizadas. Ou seja, não há mais como mudar o quadro do paciente. Sendo assim, a possibilidade de morte torna-se inevitável e previsível. Muitas vezes os pacientes estão conscientes. E em condições de realizar atendimento psicológico. Então, a Psicologia entra!
Harvey Chochinov, psiquiatra canadense, criou a Terapia da Dignidade. Esta é uma terapia breve (em torno de 3 sessões). Nesta, o psicólogo grava e transcreve as sessões. Seu objetivo principal é: retomar a dignidade do paciente e a fazer a construção de um legado.
Nesses encontros, o psicólogo faz a construção de um material. Junto com o paciente, o psicólogo registra coisas que ele gostaria de dizer. E, assim, deixar registrado para a sua família.
Durante a construção desse material com o paciente, se realiza uma espécie de retrospectiva da vida. Assim, ele pode “reviver” alguns momentos marcantes da sua história! Desta forma, o psicólogo auxilia o paciente a se preparar para o seu fim. Mas de uma forma mais elaborada, tranquila e digna.
Além disso, o psicólogo pode dar suporte e auxiliar na preparação dos familiares. Pois estes também sofrem com o diagnóstico. Como por exemplo: desenvolvendo planos para o primeiro aniversário, primeiro natal, um ano da morte, dentre outros; e também trabalhando contra pensamentos inúteis; ajudando na identificação de pensamentos que geram raiva ou culpa. Além disso, fornece um apoio para as tomadas de decisões difíceis, dentre outros.